#SEMPRECONCEITO
As pessoas com deficiência enfrentam diversas dificuldades e desafios quando o assunto é namoro, afinal, precisam superar diversas barreiras para conquistar uma vida amorosa completa e plena.
Com a “explosão” da internet, o numero de pessoas que procuram seus parceiros em aplicativos de relacionamentos aumentou. O primeiro contato virtual elimina esse impacto inicial, o estigma e os preconceitos herdados pela sociedade que vê uma pessoa com deficiência pela primeira vez.
Esse tipo de conquista permite que os indivíduos se conheçam antes de um encontro no mundo real, quando já existir uma opinião e uma visão de ambos sobre o parceiro (a). Com essa entrada da tecnologia facilitando as nossas vidas, foram inventados vários aplicativos e sites de namoro só para pessoas com algum tipo de deficiência.
Foi com essa proposta de incluir esse grupo e buscar aproximação que nasceu o aplicativo GLIMMER. Desenvolvido para promover uma maior transparência entre os usuários, coisa que aplicativos convencionais não proporcionam. O criador Geoffrey Anderson, explica que teve a inspiração dentro de casa ao ver as experiências de seu irmão, que possui dificuldades cognitivas, com outros aplicativos de paquera.
“ O problema não é a omissão da informação
em si, mas o fato das pessoas com deficiência
serem estigmatizadas. Muitas pessoas sentem
pena ou medo daquilo que elas
não compreendem ( Geoffrey Anderson).
É possível colocar no perfil o tipo de deficiência que possui, por exemplo, surdo (a) ou cego (a), ou se tem algum tipo de dificuldade de aprendizado ou de locomoção. Ou então, o usuário também tem a opção por não revelar sua condição no perfil e optar por uma descrição mais padronizada.
O mundo digital é um grande aliado nessa questão de paquera, mas é sempre preciso ter uma certa malicia e tomar cuidado, afinal, essa rede é um campo minado cheio de pessoas com boas e más intenções.
Juliana Jacomeli
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