Você ainda lembra dos orelhões?




Você saberia dizer quantos orelhões tem na sua rua ou perto dela? E voce sabia que ele também é um meio de comunicação utilizado para os relacionamentos (principalmente a alguns anos atrás)
Oficialmente lançados em 1972 e projetados pela arquiteta e designer brasileira, nascida na China, Chu Ming Silveira, os telefones de uso publico, popularmente conhecidos como orelhões muitas vezes passem despercebidos no nosso caminho, mas ainda resistem ao tempo e a nova era digital.

Sandra Siquino, de 43 anos, moradora de São Caetano do Sul explica que para ela os orelhões tinham a vantagem de estarem espalhados por toda cidade por isso o acesso era fácil, mas a forma de pagamento era um ponto negativo.
“A principio eram fichas que deveriam ser colocadas a cada minuto da ligação e depois disso evoluiu para o cartão, mas ainda sim acabava rápido e muitas vezes uma ligação era cortada no meio por não ter créditos, assim como os telefones pré-pagos que a gente tem hoje, mas a diferença é que o orelhão era em um lugar fixo”.





Para tentar”dar uma nova cara” para os orelhões a empresa Toptrends em parceria com a Telefonica e a Vivo resolveu transformar 100 cúpulas , espalhadas por São Paulo, em obras de arte na exposição  Call Parade. Segundo Catherine Duvignau, diretora da empresa,  o intuito é chamar a atenção da população para a preservação desses orelhões que muitas vezes são alvos de vandalismo e a importância desse meio de comunicação mesmo que seu uso tenha diminuído.



Outro fato que poucos sabem é que os telefones públicos da telefonia Oi não podem mais cobrar ligações locais e de longa distância nacional realizadas nos estados de Alagoas, do Amazonas, do Amapá, da Bahia, do Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, da Paraíba, de Pernambuco, do Piauí, Rio Grande do Norte, de Roraima, Santa Catarina e Sergipe, fato que facilita e de certo modo influencia o uso dos orelhoes.

Ainda que o celular tenha quase que tomado o lugar dos telefones públicos, os orelhões ainda são utilizados em emergências ou por pessoas que não tem um fácil acesso a um smartphone, mesmo que não permitam uma mobilidade grande comparada ao celular, o custo beneficio ainda é um ponto positivo. Com o novo jeito de se comunicar, instantâneo e ágil, as pessoas deixam de lado meios de comunicação que tem uma grande importância, mas que muitas vezes passam despercebidos por conta do desuso e do vandalismo.


Ariane Chaves / Beatriz Garcia / Gabriel Vento / Lara Siquino

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